No dia 15 de dezembro, é comemorado o Dia da Economia Solidária, um conjunto de atividades econômicas que envolvem a capacitação e consultoria de grupos sociais, nos seguintes aspectos: produção, distribuição, consumo, poupança e crédito.
Em outras palavras, os participantes aprendem a desenvolver autogestão, por intermédio da propriedade coletiva do capital e participação democrática dos grupos (informação divulgada pelo atual secretário nacional de Economia Solidária – Paul Singer).
É importante esclarecer que, apesar da prosperidade do Brasil, os indicadores oficiais revelam a existência de um amplo cenário de desigualdade e exclusão social. O reflexo direto é verificado no alto número de desempregados, cidadãos com baixa qualificação profissional e famílias vivendo em situação de vulnerabilidade social.
O surgimento da economia solidária aconteceu na Inglaterra, durante o século 19, com objetivo de combater a pobreza e a desigualdade econômica vivenciada pela população, logo após a revolução industrial. Vale acrescentar que o movimento é uma importante forma de geração de renda em pequenas comunidades, mais afastadas dos grandes centros ou localizadas nas regiões periféricas das grandes cidades.
No Brasil, o governo federal instituiu a Secretaria Nacional de Economia Solidária há 21 anos, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). Atualmente, existem 20.662 EES (Empreendimentos Econômicos Solidários) em funcionamento, beneficiando mais de 1,4 milhão de pessoas em todo o país.
Considerando o alto volume de pessoas que não conseguem adquirir os requisitos básicos para viver: moradia, alimentação, acesso à saúde e educação, a economia solidária é uma opção relevante para o desenvolvimento local. Entre os benefícios de implementar iniciativas desse modelo de negócios, estão:
– Modelo de organização aberta e democrática, onde os trabalhadores têm seus interesses acomodados em qualquer atividade;
– Não há relação patrão-empregado;
– Preservação dos valores culturais, de solidariedade, cooperação, direitos humanos e democracia, visto que é a população que faz funcionar;
– Inclusão social;
– Incentivo ao comércio e consumo locais, e ao aprimoramento do trabalho e da inteligência partilhados e livres;
– Fomento à sustentabilidade, incentivando o consumo de produtos saudáveis e não prejudiciais ao meio ambiente.
Comprometido com o acesso à educação e conhecimento, o Senac EAD oferta cursos em 18 áreas econômicas, contribuindo com a profissionalização dos negócios em funcionamento. Os usuários podem, ainda, participar das ofertas de cursos técnicos gratuitos, oferecidos anualmente pela instituição. Acesse o site e saiba mais detalhes.