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Escassez de mão de obra qualificada afeta 77% das indústrias paulistas e ameaça produtividade

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A dificuldade para contratar profissionais qualificados tem se tornado um dos principais entraves ao crescimento industrial no estado de São Paulo. Segundo pesquisa divulgada recentemente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)*, 77% das empresas paulistas relataram problemas para encontrar candidatos adequados às vagas disponíveis entre o início de 2024 e março deste ano.
 

O cenário é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o aquecimento do mercado de trabalho, a baixa taxa de desemprego, a informalidade crescente e a defasagem na qualificação profissional. Ainda de acordo com entidade, o país vive atualmente uma situação próxima ao “pleno emprego”, o que dificulta a atração de novos talentos, especialmente para o setor fabril, onde a produtividade e a competitividade dependem diretamente da mão de obra especializada.
 

Esse desafio é compartilhado por empresas de outros segmentos industriais, como é o caso do Grupo Mazurky, especializado na produção de embalagens de papelão ondulado, com sede em Mauá, no ABC Paulista. Atualmente com 128 colaboradores, a empresa afirma que a equipe ainda é insuficiente para atender à crescente demanda do setor.
 

“Enfrentamos bastante dificuldade, principalmente na contratação de mão de obra qualificada. A formação técnica é essencial, e hoje muitos trabalhadores estão optando pelo regime de pessoa jurídica, o que dificulta a contratação efetiva. Isso impacta diretamente nossa capacidade de produção e crescimento”, afirma o sócio diretor do Grupo Mazurky, Marcel Mazurkyewistz.
 

A pesquisa ainda aponta que a escassez atinge com mais força os jovens de 21 a 30 anos – grupo que concentra 61% da falta de profissionais qualificados – seguido pela faixa de 31 a 40 anos, com 23,8%. Além das questões geracionais e culturais, o avanço tecnológico também tem elevado as exigências técnicas, ao mesmo tempo em que muitas formações profissionais não acompanham esse ritmo.
 

Pesquisa*: Rumos da Indústria Paulista: Mercado de Trabalho – FIESP

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