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Estruturada ou preservadora? Entendas as diferenças das técnicas de rinoplastia

Conhecida por sua capacidade de transformar não apenas a estética facial, mas também a qualidade de vida dos pacientes, a rinoplastia se destaca como uma das intervenções cirúrgicas mais procuradas pelos pacientes. 

Os dados mais recentes, divulgados pela Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF), em 2020, evidenciam que a cirurgia foi o procedimento facial mais realizado entre os brasileiros. Neste mesmo ano, um levantamento da Isaps (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, na sigla em inglês), apontou que cerca de 88 mil rinoplastias foram feitas no Brasil. Além disso, o termo “rinoplastia” foi o mais buscado no Google Trends no primeiro semestre de 2022.

“O nariz é uma característica central do rosto e, muitas vezes, pequenas alterações podem ter um impacto substancial na aparência e autoestima de um indivíduo”, afirma o cirurgião plástico Gustavo Zampar, especialista em rinoplastia. 

Estruturada X Preservadora: entendendo as técnicas 

A rinoplastia estruturada, como o próprio nome sugere, foca na reconstrução e no reforço da estrutura nasal. Através de enxertos de cartilagem, geralmente do próprio paciente, o cirurgião modela e esculpe o nariz, criando um novo suporte para a região. Essa técnica é indicada para casos mais complexos, como desvios septais graves, deformidades ósseas ou rinoplastias secundárias (correções em narizes já operados).

“Na rinoplastia estruturada, temos a liberdade de criar um novo esqueleto nasal, ideal para pacientes que necessitam de correções mais abrangentes. A precisão e o detalhamento dessa técnica permitem resultados altamente personalizados e duradouros”, explica Zampar. 

Em contrapartida, a rinoplastia preservadora se diferencia pela filosofia de preservação das estruturas nasais originais. Através de manipulações precisas, o cirurgião remodela os ossos e cartilagens, sem a necessidade de enxertos na maioria dos casos. Essa técnica busca resultados naturais e harmônicos, valorizando as características únicas do paciente.

O especialista destaca que a rinoplastia preservadora é perfeita para quem busca um nariz natural, sem marcas de intervenção. “É ideal para pacientes primários (primeira rinoplastia) e para aqueles que desejam correções sutis, preservando a identidade facial”, complementa. 

Qual a técnica ideal para mim?

Mas afinal, qual é a melhor técnica de rinoplastia? Segundo Dr. Zampar, a escolha entre a rinoplastia estruturada e a preservadora depende de diversos fatores, como a anatomia nasal do paciente, o objetivo da rinoplastia e as expectativas de resultados. Por isso, consultar um cirurgião plástico experiente e qualificado é fundamental para uma avaliação individualizada e a seleção da técnica mais adequada para cada caso.

“Cada paciente é único, e é essencial adaptar a técnica às suas necessidades específicas. As duas técnicas são boas opções, e a escolha deve ser baseada em uma análise cuidadosa das características anatômicas e objetivos do paciente”, reforça o especialista.

No que diz respeito ao pós-operatório, Dr. Zampar tranquiliza os pacientes quanto à recuperação. “Embora seja natural sentir algum desconforto e inchaço nos primeiros dias após a cirurgia, a rinoplastia geralmente não é dolorosa. Com o devido cuidado e acompanhamento, os pacientes podem retornar às suas atividades diárias dentro de alguns dias”, garante o cirurgião.

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