No Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a prevenção ao suicídio, é essencial destacar alternativas que possam ajudar na promoção da saúde mental. Entre as diversas abordagens, o aprendizado de uma nova língua surge como uma ferramenta eficaz não apenas para o desenvolvimento pessoal, mas também como um método preventivo contra a depressão e a ansiedade.
Aprender um novo idioma, especialmente de forma presencial, tem se mostrado uma atividade que, além de estimular o cérebro, oferece benefícios significativos para a saúde mental. “A prática de ocupar a mente tem sido recomendada por especialistas como uma forma de combater o estado depressivo, que afeta mais de 264 milhões de pessoas no mundo, segundo pesquisas recentes. Em tempos como este, onde o distanciamento social e uma realidade cada vez maior pela tecnologia, essa prática ganha ainda mais relevância”, conta o professor de inglês da escola Izzi Fluency Carlos Henrique Chagas dos Santos.
Ao se engajar no aprendizado de uma nova língua, o indivíduo se expõe a novas culturas, ideias e formas de expressão, o que pode ser altamente benéfico para o bem-estar emocional. Esse processo não só ajuda a combater a ansiedade, mas também fortalece conexões sociais. “A capacidade de formar novos relacionamentos e compartilhar experiências com pessoas de diferentes partes do mundo pode aumentar a autoestima e a confiança, elementos cruciais para a manutenção da saúde mental”, explica o professor.
Além disso, a sensação de progresso e conquista ao dominar um novo idioma contribui para a autovalorização e o alívio do estresse. A prática de aprender novas palavras, assistir a filmes estrangeiros ou conversar com nativos de outra língua não só distrai, mas também proporciona momentos de relaxamento e diversão.
O diálogo sobre o suicídio e a saúde mental é essencial. Desmistificar o tema e promover atividades que incentivem a busca por apoio são passos fundamentais na prevenção. Aprender uma nova língua, portanto, pode ser mais do que uma simples habilidade adquirida; pode ser uma forma de salvar vidas, proporcionando um meio de enfrentamento para quem lida com desafios emocionais.
