Nos últimos quatro anos, os profissionais que ocupam cargos de liderança tiveram um desafio corporativo importante: aprender ou aperfeiçoar o modo como se relacionam com as equipes, parceiros e concorrentes. Os motivos que mais contribuíram para essa guinada, podem ser pontuados: crises financeiras, ambientais, pandemia, além de avanços tecnológicos que ainda não são dominados (em termos de conhecimento) por grande parte da sociedade.
Com esse entendimento é valido ressaltar que as qualidades dos novos líderes são analisadas e acompanhadas em diferentes partes do mundo. Um estudo recente, publicado pela consultoria Mckinsey (maio de 2024), apontou que o setor empresarial está em busca de lideranças que sejam mais do que “controladores” de equipes.
A análise destaca ainda que as expertises desses profissionais devem incluir qualidades importantes: promover experimentações rápidas, flexibilidade no aprendizado de sucessos e fracassos, gerenciamento de riscos de modo transparente e cordial, aprendizado contínuo e habilidade de adaptação rápida, em situações de mudança.
Para atender as necessidades de indivíduos que ocupam posições em diferentes campos de atuação, o Senac EAD lançou a pós-graduação lato sensu Liderança e Desenvolvimento Humano. Por meio dos temas ofertados na especialização, os participantes terão oportunidade de aprimorarem as habilidades individuais, adquirirem novos conhecimentos e construir uma base sólida, para enfrentarem os desafios dos atuais ambientes de negócios.
Como os líderes podem colaborar com o crescimento dos funcionários?
Inicialmente é preciso destacar um conceito importante sobre três categorias de lideranças no ambiente organizacional:
– Autoliderança: capacidade de liderar a si mesmo, antes de liderar os outros. As habilidades contempladas nesta dimensão, incluem: profundo autoconhecimento, foco no autodesenvolvimento, tendência para ação, autoeficácia no enfrentamento de problemas e capacidade de autorreflexão. Em poucas palavras, a autoliderança é a base de sustentação para outras categorias.
– Liderança do outro: capacidade de liderar outros profissionais, se apresentando como modelo comportamental. Nesse sentido, vale citar qualidades como: cumprimento de promessas e compromissos, estabelecimento de laços de confiança e relacionamento, escuta ativa, ser flexível em relação a diferentes pontos de vista e comunicação com responsabilidade e empatia.
– Gestão de times de alta performance: capacidade de gerir pessoas, a fim de maximizar o potencial individual e coletivo. Nessa categoria, são observadas skills, como: capacidade de identificar forças e potenciais, além de criar ambientes que reúnam propósitos e objetivos comuns. Vale acrescentar que a alta performance combina as demais categorias, autoliderança e liderança do outro.
A coordenadora do curso, Luciana Cotrim, explica que o curso do Senac EAD foi desenvolvido com o diferencial de proporcionar ao aluno, um aprendizado sobre liderança focado no desenvolvimento humano, pessoal e das pessoas com as quais o indivíduo se relaciona. “Atualmente é imprescindível que profissionais com cargo de líderes entendam o papel exercido na organização e ainda, como podem desenvolver relacionamentos mais humanizados, de modo autêntico e que inspire suas equipes”.
Vale acrescentar que a proposta da pós-graduação idealizada pela instituição é incentivar os participantes a promoverem um ambiente organizacional seguro, diverso, inclusivo, colaborativo e altamente engajado.
“A partir do entendimento desses fatores, o profissional conseguirá desenvolver um estilo personalizado de liderança, de modo a dominar o conceito de impermanência. Ou seja, estará habilitado para atuar com mudanças constantes, múltiplos contextos, e ainda, trabalhar com pessoas de diferentes níveis de experiência, personalidade e gerações”, argumenta a professora.
Do outro lado: o que os funcionários esperam dos líderes
Ainda que a remuneração ocupe o topo da lista de preferências, a crise sanitária mundial provocou algumas alterações no entendimento dos trabalhadores, em termos de prioridades. Uma pesquisa realizada pela Ipsos e o Washington Post, com profissionais em situação ativa no mundo do trabalho, destacou que 55% dos entrevistados disseram que aceitariam ganhar menos, se trabalhassem no modelo home office.
Outra informação coletada com equipes de diferentes corporações foram as expectativas sobre os atuais ou futuros líderes. O estudo desenvolvido pela consultoria Zenger Folkman, reforçou que os trabalhadores desejam um gestor que motive o trabalho em equipe e saiba conduzir conflitos dentro do grupo.
No diagnóstico da pesquisa, foi verificado que os funcionários não querem apenas um emprego, mas sim, pertencer a uma organização que tenha um propósito significativo na sociedade. Por isso, os respondentes pontuaram que líderes eficientes motivam equipes, de modo que todos criem ou aperfeiçoem um senso de engajamento com a missão, visão e valores da corporação.
Luciana observa que as lideranças do presente e do futuro terão que conhecer e analisar melhor os membros de seu grupo ou empresa, se quiserem alcançar as metas propostas.
“É importante que a pessoa com a missão de liderar várias pessoas, entenda o que as demais desejam, em termos de realização profissional. Essa informação é essencial para criar e aumentar a conexão entre os funcionários e objetivos de uma organização. As expectativas dos trabalhadores são complexas e requerem entendimento e atitudes assertivas, de modo que seja possível manter o ambiente harmonioso e o grupo unido”, conclui.
Se você atua na gestão de pessoas e deseja obter mais detalhes da pós-graduação em Liderança e Desenvolvimento Humano do Senac EAD, saiba que as matrículas estão abertas e as aulas iniciam no dia 5 de agosto. Acesse o site da instituição e confira a ementa, política de descontos e aproveite para confirmar sua participação.
